domingo, 17 de fevereiro de 2013

BARAO DE ITAPETININGA - JÁ FOI A PRINCIPAL





Deve seu nome a Joaquim José dos Santos Silva, o Barão de Itapetininga, nascido em São Paulo em 16 de junho de 1799, sendo filho do Coronel Joaquim José dos Santos e de Antonia Josefa Mendes da Silva e falecido no dia 11 de julho de 1876. Foi grande capitalista e proprietário em São Paulo. Residiu durante muito tempo em um sobrado na antiga Rua de São José, atual Rua Líbero Badaró, desapropriado para a construção do Viaduto do Chá. Possuía uma propriedade herdada de seu tio, Coronel Francisco Xavier dos Santos, conhecida como “Chácara do Chá”, localizada no também “Morro do Chá” cujos limites eram o Vale do Anhangabaú, Largo da Memória, Rua Sete de Abril, Avenida Ipiranga e Praça da República, indo até a Avenida São João e daí até o Vale do Anhangabaú. No ano de 1862 a Câmara Municipal foi autorizada a abrir uma rua que ligasse a Praça da República à Rua Formosa. No ano de 1875, parte de terras foram desapropriadas no "Morro do Chá" para a abertura desta rua que deveria chamar-se “Rua do Chá”. No dia 7 de maio de 1875, o vereador José Homem Guedes Portilho propôs que recebesse o nome de "Rua Barão de Itapetininga”, o que foi aprovado.

Já nas primeiras decadas do século XX, a Rua Barão de Itapetininga passou a ser uma das mais elegantes da cidade, com endereços conceituados, como a Confeitaria Fasano com salão decorado com espelhos, lustres de cristal, cadeiras estofadas em couro vermelho, toalhas brancas nas mesas e serviço requintado, a Peleteria Americana mais tarde Maison Madame Rositaconsiderada a primeira dama da moda brasileira, a Prelude Modas, a Loja Sútoris, a Casa Slopper, o sofisticado Cabeleireiro Antoine, a Casa Los Angeles e a Casa Figueiroa, ambas oferecendo artigos esportivos finos, aCasa Levy de Pianos com pianista sempre a postos.

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