A Igreja de Santa Ifigênia, como é mais conhecida, ou Basílica de Nossa Senhora da Conceição e de Santa Ifigênia (nome oficial), está localizada na esquina da rua Cásper Líbero com a rua Santa Ifigênia, no bairro de mesmo nome na cidade de São Paulo. O Viaduto Santa Ifigênia termina em frente à igreja.
A igreja colonial foi demolida no início do século XX. A construção da atual igreja começou em 1904, sendo inaugurada, ainda inacabada, em 1910. As obras terminaram por volta de 1913. O estilo arquitetônico da igreja, que nada tem a ver com o antigo edifício colonial, tem um caráter neo-românico com detalhes neogóticos, inspirado em igrejas medievais do norte da Europa. O interior foi ricamente decorado com pinturas, vitrais, púlpitos e um órgão monumental.
Entre 1930 e 1954, em razão da construção da Sé de São Paulo, a Igreja de Santa ifigênia serviu de catedral da cidade. Em 18 de abril de 1958, foi elevada ao grau de Basílica, com nome de Basílica do Santíssimo Sacramento, pelo Papa Pio XII. Foi tombada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (CONPRESP) em 1992.
Por fora, a Igreja de Santa Ifigênia é um exemplo de arquitetura revivalista de caráter neo-românico, com duas torres pequenas e uma torre central alta a maciça. As fachadas são decoradas com rosáceas e frisos lombardos, típicos da arquitetura românica medieval. O acesso ao interior se faz por um portal principal de múltiplas arquivoltas de arcos de volta perfeita, também de feição românica.
No interior as paredes e abóbadas estão decoradas com pinturas medievalistas multicoloridas. As três rosáceas e os janelões estão decorados com vitrais trazidos de Veneza. Abaixo de cada uma das rosáceas da nave há uma pintura de autoria de Henri Bernard (c. 1923), uma representando a Sagrada Família e a outra as Bodas de Caná. Outros pintores com obras no interior são Benedito Calixto e Carlos Oswald, entre outros. As abóbadas do interior tem nervuras de inspiração gótica.
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