quarta-feira, 30 de outubro de 2013

LIBERDADE AGORA!!!

A Liberdade é um bairro turístico da cidade de São Paulo, localizado parte no distrito da Liberdade e parte no distrito da . É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa na cidade, a qual, por sua vez, congrega a maior colônia japonesa do mundo, fora do Japão.

 
 
A presença japonesa no bairro começa quando em 1912 os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde na parte baixa havia um riacho e uma área de várzea.
 
 
Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos.
 
Nesses quartos moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho.
 
Já nessa época começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando assim a “rua dos japoneses”.
 
Em 1915 foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas.
 
 

 
 
Em 1932 eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas.
 
Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde em 1914 foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira.
 
 
 


 
Em 12 de outubro de 1946 foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947 foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

CONJUNTO NACIONAL





Conjunto Nacional é um importante edifício e centro comercial da cidade de São PauloBrasil. Ocupa a quadra delimitada pela Avenida PaulistaRua AugustaAlameda Santos e Rua Padre João Manuel. O projeto é de autoria do arquiteto David Libeskind e caracteriza-se por ser um dos primeiros grandes edifícios modernos multifuncionais implantados na cidade de São Paulo.
O complexo caracteriza-se pela mistura de diferentes usos em uma mesma estrutura urbana: verificam-se no Conjunto Nacional os usos residencialcomercialserviços e lazer. A relação entre os usos coletivos - comércio, lazer - e os usos privados - residências - dá-se pela composição entre duas lâminas: na lâmina horizontal, a qual ocupa toda a quadra na qual se implanta o edifício -, encontra-se uma galeria comercial e na lâmina vertical, a qual ocupa apenas uma parte da projeção do terreno, encontram-se os apartamentos. A galeria proposta no Conjunto Nacional transformou-se em um paradigma arquitetônico para projetos de edifícios similares na área central de São Paulo durante a década de 1950. O Conjunto Nacional apresenta restaurantesescritórios e outros tipos de estabelecimentos de comércio e prestação de serviços, além da maior livraria da América Latina em área construída, a Cultura. Abrigou por muitos anos o Cine Astor e o Restaurante Fasano.
Em 2005, a edificação foi tombada pelo Condephaat, o conselho estadual de defesa do patrimônio histórico e arquitetônico.






segunda-feira, 12 de agosto de 2013

OBELISCO DO IBIRAPUERA








Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, também conhecido como Obelisco do Ibirapuera ou Obelisco de São Paulo, é um monumento funerário brasileiro localizado no Parque do Ibirapuera, no bairro homônimo, em São Paulo.
Símbolo da Revolução Constitucionalista de 1932, o obelisco é o maior monumento da cidade e tem 72 metros de altura. A construção do monumento foi iniciada em 1947 e e concluída em 1970. A execução da obra foi confiada ao engenheiro alemão radicado no Brasil, Ulrich Edler. Tombado pelos conselhos estadual e municipal de preservação de patrimônio histórico, o mausoléu do Obelisco guarda os corpos dos estudantes MartinsMiragaia,Dráusio e Camargo (o M.M.D.C.) - mortos durante a Revolução de 1932 -, e de outros 713 ex-combatentes. Guilherme de Almeida e Ibrahim de Almeida Nobre, ex-combatentes e respectivamente considerados como o poeta de 32e o tribuno de 32, se encontram sepultados no mausoléu. Também se encontra sepultado no local o corpo do agricultor Paulo Virgínio da cidade de Cunha, considerado mais um dos heróis da Revolução na região do Vale do Paraíba. Paulo Virgínio foi executado pelas tropas fluminenses por se recusar a entregar o local onde estavam as tropas paulistas. Paulo, que foi obrigado a abrir sua própria sepultura, antes de ser assassinado teria gritado "Morro mas sou paulista e São Paulo Vence".
Para homenageá-los e preservar a memória da rebelião, há cenas bíblicas e passagens da história paulista feitas com pastilhas de mosaico veneziano.
O Obelisco é um projeto do escultor ítalo-brasileiro Galileo Ugo Emendabili, que chegou ao Brasil em 1923, quando tinha 34 anos de idade, pois estava fugindo de um regime fascista em seu país. O obelisco, feito em puro mármore travertino, foi inaugurado em 9 de julho de 1955, um ano após a inauguração do Parque do Ibirapuera. A Revolução Constitucionalista, Revolução de 1932 e Guerra Paulista foram os nomes dados ao movimento armado ocorrido no Brasil entre julho e outubro de 1932.
A soma dos algarismos da obra é igual a nove, e são nove os degraus na entrada. A simbologia do monumento também está presente no desenho do gramado ao redor do Obelisco, que possui área de 1932 metros quadrados e forma um coração onde está enfincada a espada (símbolo do obelisco) que sagrou a vitória política, apesar da derrota militar dos paulistas. Afinal, ao ver seu governo em risco, o presidente Getúlio Vargas dá início ao processo de reconstitucionalização do país, levando à promulgação em 1934 de uma nova constituição nacional. Outras dados sobre a simbologia: tem 81 metros de altura, cuja raiz quadrada é nove. A base maior do trapézio, no chão, para quem olha o monumento de frente, tem 9 metros, a base menor, em cima, tem sete metros. A largura da cripta, embaixo, tem 32 metros. Assim, quem olha de frente o perfil da planta observa os números 32 - 9 - 7, que lembram o ano, o dia e o mês da Revolução de Nove de julho de 1932.







ANTENAS DA PAULISTA






Apontando para o céu esta as antenas da Av. Paulista, as noites se tornam mais bonitas, numa cidade tão agitada e perturbada, em uma cidade aonde tudo é pedra, o colorido das antenas nos mostram um pouco de alegria. Ahhh.... como é com ser PAULISTA.





IGREJAS DE SAO PAULO : CATEDRAL ORTODOXA







Catedral Metropolitana Ortodoxa ou Catedral Ortodoxa de São Paulo, localizada em São PauloBrasil, além de ser a  da Arquidiocese da Igreja Católica Ortodoxa Antioquina de São Paulo é, também, de todo o Brasil. É um exemplo de construção arquitetônica bizantina que pode ser apreciado na América do Sul. Seu projeto, cuja edificação teve início da década de 1940, foi inspirado na Basílica de Santa Sofia em Constantinopla (atual Istambul).
Construída sob a supervisão do Eng. Paulo Taufick Camasmie, esta Catedral - entre as ortodoxas, uma das maiores do mundo - era, inicialmente, para ser uma réplica perfeita da Basílica de Santa Sofia, mas teve que ser alterado em virtude das obras de construção do metrô. Joseph Trabulsi,foi escolhido pessoalmente pelo Rei Faruk do Egito como um dos artistas que participaram de sua decoração, assim como, vários artistas russos, especialmente contratados.
Um dos caracteres arquitetônicos distintivos desta obra comparada a outras igrejas ortodoxas é o iconóstase feito em mármore, quando usualmente é feito em madeira.








CASA DAS ROSAS






Casa das Rosas é um imóvel localizado na Avenida Paulista em São Paulo.
Localizado no número 37 da Avenida Paulista (no Paraíso), o casarão foi projetado pelo escritório de Francisco de Paula Ramos de Azevedo pouco antes de sua morte, tendo a construção terminada em 1935. A casa abrigaria a residência de uma de suas filhas, Lúcia Azevedo Dias de Castro, casada com Ernesto Dias de CastroO imóvel foi habitado até 1986, quando sofreu desapropriação pelo governo do estado de São Paulo.

Em 1991 foi então inaugurado um espaço cultural batizado de "Casa das Rosas". Recebeu esse nome pois possuía um dos maiores e mais belos jardins de rosas da cidade. A partir de 2004, a Casa se tornou o Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura e passou a ser administrada pelo professor e poeta Frederico Barbosa.
A Casa recebeu a doação do acervo completo de livros e também alguns objetos pessoais do poeta Haroldo de Campos. Esse material está sendo classificado e catalogado para ficar disponível ao público. O espaço ainda oferece eventos culturais, diversos cursos e exposições periódicas, relacionadas à literatura.
A Casa abriga também a primeira biblioteca do país especializada em poesia e também uma livraria da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, que comercializa apenas livros de editoras universitárias.



domingo, 11 de agosto de 2013

CENTRO CULTURAL SÃO PAULO - CCSP









Centro Cultural São Paulo (popularmente conhecido como Centro Cultural Vergueiro ou apenas Centro Cultural) é uma instituição pública subordinada à Secretaria Municipal de Cultura do município de São Paulo que reúne a Pinacoteca Municipal, a discoteca Oneyda Alvarenga, a coleção da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, um conjunto de bibliotecas, espaços expositivos, cursos diversos, teatros e cinema.
É considerado um dos principais (senão o principal) espaço cultural da cidade e uma das primeiras instituições da cidade a ser considerada "centro cultural" na acepção plena da palavra. Foi inaugurado em 1982.

O Centro Cultural São Paulo foi idealizado na década de 1970 e construído em terreno disponibilizado pelas desapropriações ocorridas pela chegada do metrô aos arredores.
Na administração de Miguel Colasuonno, prefeito de 1973 a 1975, foi idealizado um projeto de urbanização para a região onde estavam incluída uma grande biblioteca pública, hotéis, um shopping center e edifícios de escritórios. No entanto, com a mudança de governo o projeto foi alterado restando apenas a intenção de se construir a biblioteca, que abrigaria a ampliação da Biblioteca Mário de Andrade.
Os arquitetos Eurico Prado Lopes e Luiz Telles venceram a concorrência pública aberta em 1976, no entanto, mais uma mudança de governo, em 1979, alteraria o destino do terreno: Reynaldo de Barros considerou a obra grande demais para abrigar somente uma biblioteca e pediu adaptações no projeto para que este tivesse um programa similar ao centro Georges Pompidou, inaugurado em 1977, em ParisMário Chamie, secretário de cultura considerou a localização a ideal para abrigar este centro cultural desejado, por ser uma região central e integrada ao sistema de transporte público (com ligação direta com o metrô) de São Paulo, através da Estação Vergueiro, inaugurada em 1975.
O projeto que, inicialmente seria uma biblioteca, passou a considerar, além da biblioteca, um teatro, salas de cinema, espaço para exibições de música, ateliês e espaços para exposições. O início da construção se deu em 1978.









domingo, 7 de julho de 2013

PARQUE TRIANON







Parque Tenente Siqueira Campos, mais conhecido como Parque Trianon ou Parque do Trianon, foi inaugurado em abril de 1892 com a abertura da Avenida Paulista na cidade de São Paulo. Foi projetado pelo paisagista francês Paul Villon.
O nome Trianon veio do fato de, naquele tempo, existir no local onde hoje se situa o Museu de Arte de São Paulo, em frente ao parque, um clube com o nome Trianon. O arquiteto Ramos de Azevedo desenvolveu o projeto de (1911-1914), na administração do Barão de Duprat, do chamado Belvedere Trianon, construído em 1916 e demolido em 1957 para dar lugar ao museu.
Em 1924, o parque foi doado à prefeitura, e, em 1931, recebeu sua denominação atual em homenagem a um dos heróis da Revolta Tenentista,Antônio de Siqueira Campos.
O parque foi inaugurado em 3 de abril de 1892 e deve ter seu surgimento entendido no contexto do processo de urbanização da cidade de São Paulo daquela época. No ano anterior ocorrera a inauguração da Avenida Paulista. Naquela época, o ambiente cultural da aristocracia cafeeira era dominado por influências do romantismo europeu do século XIX e, dessa forma, o parque acabou ganhando ares de um jardim inglês, apesar de sua exuberante vegetação tropical, remanescente da Mata Atlântica da região do alto do Caaguaçu, atual espigão da Paulista.
A partir de 1968, na gestão do prefeito Faria Lima, o parque passou por várias mudanças que tiveram a assinatura do paisagista Burle Marx e do arquiteto Clóvis Olga. E em data recente o parque foi tombado pelo CONDEPHAAT e pelo CONPRESP.
Atualmente o Parque Trianon possui em seu interior, além da única reserva remanescente de mata atlântica da região, outros atrativos como a estátua do Fauno de Vítor Brecheret, um viveiro de aves, fontes, chafarizes, locais de recreação infantil, sanitários públicos e centro administrativo, tornando-se um refúgio de lazer e descanso no meio da agitada Avenida Paulista.