domingo, 17 de fevereiro de 2013

PRAÇA DA REPUBLICA





A  Praça da República é um dos mais tradicionais pontos da cidade brasileira de São Paulo. Localizada no centro da cidade, apraça é visitada diariamente por turistas e habitantes da cidade.

Tem como afluentes as ruas Araújo, Marquês de Itu, Arouche, a Avenida Vieira de Carvalho, as ruas Joaquim Gustavo, Pedro Américo, Timbiras, a Avenida Ipiranga, as Rua Vinte e Quatro de Maio, a Rua Barão de Itapetininga, a Rua Sete de Abril, a Rua Basílio da Gama, a Avenida São Luís e a Avenida Ipiranga.
Conhecido antigamente como Largo dos Curros, era ali que os paulistanos do século XIX assistiam a rodeios e touradas. Posteriormente foi chamado de Largo da Palha, Praça das Milícias, Largo 7 de Abril, Praça 15 de Novembro e, finalmente, em 1889Praça da República.
Construída a partir do modelo de urbanização européia, a praça, que faz um elo entre o chamado 'centro velho' e o 'centro novo', foi escolhida em 1894 como o endereço da Escola Normal Caetano de Camposedifício planejado por Antônio Francisco de Paula Sousa e Ramos Azevedo que atualmente é a sede da Secretaria Estadual da Educação.
A praça foi palco de manifestações importantes da história nacional notadamente com a eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932, no dia 23 de Maio, ao se manifestarem os paulistas contra a ditadura Vargas, frente à sede do partido governista (era o Partido Popular Paulista, ex- Legião Revolucionária, fundado pelos asseclas da ditadura), na Rua Barão de Itapetininga, esquina da Praça da República. Foram recebidos à bala, morrendo os estudantes Euclides Bueno Miragaia, Mário Martins de Almeida,Dráusio Marcondes de Souza, e Antônio Américo Camargo de Andrade, os martires do movimento em prol da Constituição.
Defronte dos seus limites, manteve, na década de 1920, o Cine República, inaugurado em 1921 para ser a sala de cinema da aristocracia paulistana.Onde era o "República", na (década de 2010) tornou-se um grande estacionamento.
Abriga o Edifício Esther, que teve dentre seus moradores ilustres, o jornalista Marcelino de Carvalho, o Edifício São Tomás com requintados apartamentos de 400m. E o Edifício São Luiz, projetado no estilo neoclássico francês, projetado pelo arquiteto francês Jacques Pilon, em 1944, com abrigo anti-aéreo utilizado posteriormente como garagem


BARAO DE ITAPETININGA - JÁ FOI A PRINCIPAL





Deve seu nome a Joaquim José dos Santos Silva, o Barão de Itapetininga, nascido em São Paulo em 16 de junho de 1799, sendo filho do Coronel Joaquim José dos Santos e de Antonia Josefa Mendes da Silva e falecido no dia 11 de julho de 1876. Foi grande capitalista e proprietário em São Paulo. Residiu durante muito tempo em um sobrado na antiga Rua de São José, atual Rua Líbero Badaró, desapropriado para a construção do Viaduto do Chá. Possuía uma propriedade herdada de seu tio, Coronel Francisco Xavier dos Santos, conhecida como “Chácara do Chá”, localizada no também “Morro do Chá” cujos limites eram o Vale do Anhangabaú, Largo da Memória, Rua Sete de Abril, Avenida Ipiranga e Praça da República, indo até a Avenida São João e daí até o Vale do Anhangabaú. No ano de 1862 a Câmara Municipal foi autorizada a abrir uma rua que ligasse a Praça da República à Rua Formosa. No ano de 1875, parte de terras foram desapropriadas no "Morro do Chá" para a abertura desta rua que deveria chamar-se “Rua do Chá”. No dia 7 de maio de 1875, o vereador José Homem Guedes Portilho propôs que recebesse o nome de "Rua Barão de Itapetininga”, o que foi aprovado.

Já nas primeiras decadas do século XX, a Rua Barão de Itapetininga passou a ser uma das mais elegantes da cidade, com endereços conceituados, como a Confeitaria Fasano com salão decorado com espelhos, lustres de cristal, cadeiras estofadas em couro vermelho, toalhas brancas nas mesas e serviço requintado, a Peleteria Americana mais tarde Maison Madame Rositaconsiderada a primeira dama da moda brasileira, a Prelude Modas, a Loja Sútoris, a Casa Slopper, o sofisticado Cabeleireiro Antoine, a Casa Los Angeles e a Casa Figueiroa, ambas oferecendo artigos esportivos finos, aCasa Levy de Pianos com pianista sempre a postos.

MONUMENTO A CARLOS GOMES

Monumento a Carlos Gomes faz parte do conjunto escultórico realizado pelo arquiteto italiano Luis Brizzolara em 1922, e é uma homenagem da comunidade italiana ao Centenário de Independência do Brasil. No acervo temos o aproveitamento de uma fonte, que já existia desde a inauguração do Teatro Municipal e da Praça Ramos de Azevedo em 1911, mas Luis Brizzolara inspirado na Fonte de Desejos de Roma, dá para fonte sua forma atual e inclui 12 esculturas em mármore, bronze e granito, representando a música, a poesia e alguns dos personagens das óperas mais famosas de Antonio Carlos Gomes.


Fonte dos Desejos – Glória, faz parte do conjunto escultórico realizado pelo arquiteto italiano Luiz Brizzolara em 1922. A fonte inspirada na Fonte de Desejos de Roma, é uma homenagem da comunidade italiana ao Centenário da Independência do Brasil. Já havia uma fonte no local desde a inauguração do Teatro Municipal e da praça Ramos de Azevedo em 1911. Em 1922, Luiz Brizzolara dá à fonte sua forma atual, incluindo o Monumento a Carlos Gomes e acrescentando ao conjunto 12 esculturas, em mármore, bronze e granito, representando a música, a poesia e alguns dos personagens das óperas mais famosas de Carlos Gomes.



ED. ALEXANDRE MAKENZIE (SHOP. LIGTH)







Antiga sede da Light & PowerCompany, no centro de São Paulo, renasce após restauro e reconversão para shopping center. O novo centro comercial pode jogar um papel importante na valorização daquela área decadente, bem ao lado do Viaduto do Chá


No final do ano passado, um dos mais conhecidos prédios do centro de São Paulo, a antiga sede da Light, reabriu depois de passar por reconversão de uso e transformar-se em um moderno shopping center. A reciclagem restaurou aspectos da histórica fachada e deu novo destino a suas áreas internas. Conservou, porém, as proporções e detalhes arquitetônicos compatíveis com o novo uso.
Poucos paulistanos lembram-se do antigo prédio da Light, na esquina da rua Xavier de Toledo com o viaduto do Chá, região central da cidade, com ospequenos toldos vermelhos cobrindo sua múltiplas janelas. Elementos que atenuam o aspecto senhorial da construção idealizada, em sua primeira fase, pelo escritório canadense Preston e Curtis, eles foram reconstituídos na conversão recentemente concluída. A recomposição de um elemento histórico, já dissociado da memória coletiva, está ali como a assinalar o novo uso, suavizando as portentosas fachadas.
O mérito do projeto não está só na cuidadosa recuperação das áreas externas, incluindo a recomposição de detalhes originais perdidos ou alterados ao longo dos anos. Seu aspecto mais significativo é demonstrar que o uso ativo e intenso não é incompatível com a preservação de edifícios históricos.
O projeto de Faggin conservou as características gerais do espaço existente e, para suprir o programa de necessidades do shopping, concentrou numa edificação anexa, nova, as áreas de circulação vertical e a infra-estrutura necessária.
Os detalhes arquitetônicos da antiga construção revelam-se no pavimento "rés-do-chão", principal acesso ao shopping. Por exigência dos órgãos de patrimônio, ele não pôde ser fragmentado. Dão idéia da concepção original os lambris de madeira que revestem parte das paredes e que foram recuperados; as belas (e recompostas) clarabóias nos poços de iluminação sobre pisos translúcidos; e os elegantes lustres, que passaram por criteriosa manutenção. Da mesma forma, em todos os pavimentos, houve a restauração das escadas e elevadores do prédio antigo.

PRAÇA DAS ARTES - O MUNICIPAL AINDA MAIOR


Praça das Artes: 
Anexos do Teatro Municipal
Escola Municipal de Música
Balé da Cidade de São Paulo 
Centro de Documentação Artística



A população de São Paulo tem mais um espaço cultural, a Praça das Artes. Anexo ao Teatro Municipal, o novo equipamento abriga as Escolas de Dança e de Música, o Conservatório Dramático e Musical e estacionamento para 200 veículos. A construção do complexo, um marco na revitalização da região central, está prevista na Meta 123 – “Implantar Praça das Artes”. 




As novas instalações será o endereço das escolas de formação artísticas do Municipal que, atualmente, contam com corpo discente de 1500 alunos. A Escola de Música ganhou 39 salas para os cursos de formação profissional em todos os instrumentos de uma orquestra sinfônica, além de regência, canto, saxofone, cravo, flauta doce e violão. Já a Escola de Dança ganhou vestiários e 10 salas amplas, todas equipadas com espelhos, barras e piano. A Escola forma bailarinos, em dança clássica e contemporânea. O auditório para música de câmara do antigo Conservatório Dramático e Musical foi totalmente restaurado e integrado ao complexo. Esse espaço ficou abandonado por mais de 50 anos e é o palco mais importante da cidade para esse tipo de música.



Para marcar a inauguração, foi aberta a exposição Conservatório na Praça das Artes que tem a curadoria de Marcia Camargos e Dan Fialdini. A mostra apresenta ao público a história da relação entre o Conservatório Dramático e Musical e do Theatro Municipal por meio de programas, fotografias originais, cartazes, figurinos de balé e de ópera.

Estão em andamento as obras do segundo módulo que poderão ser concluídas no prazo de um ano. Ele abrigará os corpos artísticos do Municipal: Orquestra Sinfônica Municipal, Orquestra Experimental de Repertório, Balé da Cidade de São Paulo, Coral Lírico, Coral Paulistano e Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. Além disso, será aberta uma praça interna, para o Vale do Anhangabaú, que receberá o monumento em homenagem a Verdi, de autoria de Amedeo Zani, e um bar externo. Quando concluído, o complexo de 28.500 m² terá ainda um restaurante e jardim interligado aos edifícios.




MUSEU DO TEATRO MUNICIPAL




Em tempos de chuva, uma tarde ou manhã no museu é garantia de passeio tranqüilo e divertido. De quebra, aprende-se muito. Sob o Viaduto do Chá há, por enquanto, duas instituições fundamentais para a vida cultural de São Paulo: a Escola Municipal de Bailados e o Museu do Theatro Municipal. Por enquanto, pois logo estarão em outro espaço, em construção, no Vale do Anhangabaú. Uma dica para o final de semana: conhecer ou visitar o Museu do Theatro Municipal.


A atual exposição, “Museu do Theatro Municipal Ícone e Memória”, possibilita uma ampla viagem. Há a lembrança de eventos como a “Semana de 1922” e de grandes montagens e apresentações marcantes de companhias nacionais e estrangeiras. A mostra evidencia, através de painéis e de objetos pertinentes ao universo do espetáculo cênico, a história da cultura paulistana pelos mais de 100 anos da história do principal teatro da cidade.
As visitas ao museu podem ser feitas de terça a domingo, das 10h às 18h e o espaço ainda oferece a oportunidade para pesquisadores, de terça a sexta, das 10h às 17h. Procurei sintetizar em imagens os principais itens da exposição em cartaz. Um estímulo e um convite para este mês de férias.
Começando pela música, forma artística primordial na história do Theatro Municipal. A ópera é reverenciada com fotos dos principais cantores líricos que se apresentaram no palco do Municipal. Também maestros, instrumentistas diversos, orquestras e cantores de jazz estão presentes.

Uma síntese dos principais itens pertinentes à ópera pode ser lida, em pequeno glossário exposto. Há também grandes vitrines com croquis de vestuários feitos especialmente para as montagens da casa; além das próprias peças confeccionadas, há  adereços diversos que evidenciam o trabalho cuidadoso de profissionais que atuam nos bastidores dos grandes espetáculos.
De um espetáculo teatral, uma ópera ou um balé participam iluminadores, engenheiros de som, arquitetos e cenógrafos, além de muitos outros, conforme a necessidade da montagem em questão. Assim, outros grandes expoentes da arte brasileira estão presentes, como exemplo, nas maquetes que estão na exposição: as cores empregadas pelo cenógrafo Carlos Jacchieri, na ópera Werther, de Massenet, contrastam com a obra limpa da pintora Tomie Othake, descrita abaixo.

O balé é outra forma com participação marcante na história do Municipal. A Escola Municipal de bailados surgiu para garantir a presença de bailarinos acompanhando os espetáculos de grandes estrelas. Hoje, o Municipal tem corpo estável de baile, ou seja, companhias com vida própria, trabalho criativo. Pelo palco paulistano passaram as maiores estrelas do balé mundial.

Vitrines com os principais cartazes criados para os eventos produzidos, ou apresentados no Municipal permitem a avaliação dos avanços e das transformações do design nos últimos cem anos. Nestes também a presença de trabalhos realizados por grandes artistas gráficos ou outros, pintores, que deixaram seu talento registrado em produções do Theatro Municipal.



Finalmente, mas não menos importante, o teatro em si. A exposição “Museu do Theatro Municipal Ícone e Memória” reverencia os maiores nomes do teatro brasileiro. Procópio Ferreira, Itália Fausta, Fernanda Montenegro, Paulo Autran e Maria Della Costa estão entre os grandes ícones do teatro brasileiro. Há lembranças da passagem de astros estrangeiros como Vivien Leigh, que prestigiaram o palco da cidade.

TEATRO MUNICIPAL - ARES EUROPEU PAULICEIA





Teatro Municipal de São Paulo é um dos mais importantes teatros da cidade e um dos cartões postais da capital paulista, tanto por seu estilo arquitetônico semelhante ao dos mais importantes teatros do mundo, e claramente inspirado na Ópera de Paris, como pela sua importância histórica, por ter sido o palco da Semana de Arte Moderna de 1922, o marco inicial do Modernismo no Brasil.
O teatro foi construído para atender o desejo da elite paulista da época, que queria que a cidade estivesse à altura dos grande centros culturais da época, assim como promover a ópera e o concerto. Abriga atualmente a Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloOrquestra Experimental de RepertórioCoral Lírico, o Coral Paulistano e o Ballet da cidade de São Paulo. O edifício faz parte do Patrimônio Histórico do estado desde 1981, quando foi tombado pelo Condephaat.

Inicia-se no ano de 1895, as discussões sobre a construção de um teatro especificamente para ópera com um projeto enviado para a Câmara Municipal que tramita sem sucesso. Em 1898, o Teatro São José foi destruído por um incêndio; a Câmara Municipal lança incentivo para o empreendimento da construção do novo teatro, mediante a isenção de impostos. O empreendimento será efetuado quando a concessão para isenção de impostos é estabelecida em 50 anos, neste momento, o Escritório Técnico de Ramos de Azevedo apresenta a proposta de construção. Outra proposta já havia sido apresentada por Cláudio Rossi ao primeiro prefeito Antônio Pradoque faz a aproximação entre o Escritório Técnico de Ramos de Azevedo.

O local escolhido para a construção foi o Morro do Chá, que já abrigava o Novo Teatro São José. Com o projeto de Cláudio Rossi, desenhos de Domiziano Rossi e construção pelo Escritório Técnico de Ramos de Azevedo, as obras foram iniciadas em 1903 e finalizadas em 1911. O estilo arquitetônico é o eclético, em voga na Europa desde a segunda metade do século XIX. São combinados os estilos RenascentistaBarroco do setecentos e Art Nouveau, sendo o último o estilo da época. A inauguração estava marcada para o dia 11 de setembro, mas devido ao atraso na chegada dos cenários da companhia Titta Ruffo,em São Paulo, pois vinham de turnê pela Argentina, foi adiada para 12 de setembro. Houve uma grande aglomeração de pessoas no entorno do teatro, muitas admiradas pela iluminação com energia elétrica vinda de seu interior e pelo entorno. A noite foi iniciada com o trecho da obra “O Guarani”, de Carlos Gomes, devido a pressão da crítica paulistana. Seguiu-se depois a encenação da ópera “Hamlet”, de Ambroise Thomas, com o barítono Titta Ruffo no papel principal. A companhia apresentou outras óperas durante a primeira temporada


Atualmente, estando próximo de completar 100 anos, o Teatro Municipal de São Paulo é considerado um dos palcos de maior respeito no país, tendo abrigado apresentações dramáticas e óperas de grandes nomes nacionais e internacionais. Passa por uma novo restauro que será feito na fachada, Salão Nobre, além da reconstituição do Bar da Diana, através da restauração total das pinturas parietais e de teto, devolvendo a este espaço as características da época da inauguração em 1911.
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O SAMPAIO MOREIRA JÁ FOI REI





Olhe bem para esses prédios acima. Esqueça a aparente superioridade das duas construções contemporâneas e preste atenção no “velhinho”, que está no centro. Pois bem, um dia, este que agora passa despercebido pela maioria dos paulistanos foi o primeiro grande edifício de São Paulo. Seu nome de “batismo” é Prédio Sampaio Moreira.

Agora tente imaginar a capital paulista em 1924 e, de repente, a paisagem da Rua Líbero Badaró é transformada por uma construção com doze pavimentos e cinqüenta metros de altura. O mais alto edifício de São Paulo. A construção é primorosa, detalhada, a fachada modificando-se nos diferentes andares.


Sampaio Correia, o edifício, recebeu o nome do proprietário e sabe-se que a família foi dona de muitos terrenos no Tatuapé. O prédio foi desapropriado e já foi noticiada a restauração e até o funcionamento de uma Secretaria Municipal para ocupar o espaço. Por enquanto, o prédio está fechado e nada é perceptível em termos de reformas ou restaurações.
O projeto arquitetônico, atribuído ao escritório Stockler das Neves, é visivelmente requintado. E se a prefeitura cumprir seu papel de manter esse local histórico, a cidade vai poder usufruir daquele que perdeu o posto de edifício mais alto para o Prédio Martinelli.
As rápidas transformações do início do século XX coincidiram com o extraordinário crescimento da cidade de São Paulo. A arquitetura européia, em 1924, já era outra e logo chegaria à cidade exemplos das novas referências. O “Sampaio Moreira” perdeu o título, mas o prédio aí está, encantador e, mesmo em estado precário enquanto aguarda cuidados, não perde o charme, quase romântico, garantindo a simpatia dos paulistanos.
Passando pela Líbero Badaró, preste atenção. O Prédio Sampaio Moreira merece um olhar mais detalhado. É ele o primeiro “Espigão”, o que deu origem à São Paulo vertical, nossa “Selva de Pedra” tão amada.

RUA LIBERO BADARÓ






Rua Líbero Badaró é uma importante via localizada no Distrito da Sé, na região central da cidade de São PauloBrasil. Antiga Rua Nova de São José. Tem início no Largo de São Francisco e término no Largo de São Bento onde se situa o Mosteiro de São Bento.
Faz esquina com a Rua José Bonifácio, com a Praça do Patriarca, com a Rua Dr. Falcão Filho, com o Viaduto do Chá, com a Rua Dr. Miguel Couto e a Avenida São João.
Denominação é homenagem a Giovanni Battista Libero Badarò (Laigueglia, 1798 — São Paulo, 1830), jornalista, político e médico italiano radicado no Brasil, assassinado na rua, onde residia, por motivos políticos. Foram moradores ilustres, Amador Rodrigues de Lacerda Jordão, barão de São João do Rio Claro (1857), Joaquim José dos Santos Silva, barão de Itapetininga (1873) e Francisco Xavier Paes de Barros, barão de Tatuí (1887). Abrigou o Hotel Carlton.
Nela se encontram os históricos Edifício Sampaio Moreira e o Edifício Conde de Prates, que faz frente para a Prefeitura de São Paulo, tendo sua entrada principal na Rua Líbero Badaró, além de outra pelo Vale do Anhangabaú.
Abrigou também o Othon Palace Hotel, um símbolo da hotelaria de luxo da capital de São Paulo, fundado em 1954, por ocasião da comemoração dos 400 anos da cidade. Com a degradação do centro histórico, a partir dos anos de 1970, os hospedes deram preferência a novos endereços, e foi fechado. Declarado de utilidade pública, e localizado próximo à Prefeitura Municipal, foi cogitado seu aproveitamento para abrigar órgãos públicos municipais.